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Foto do escritorAna Pimentel

A Receita do Amor para a Vida

Quem é que não gosta de receitas? Daquelas infalíveis que saem sempre bem!


A minha relação com a cozinha é contraditória.


Às vezes gosto de experimentar receitas ou sabores novos, outras vezes nem me apetece aproximar do fogão.

Às vezes faço experiências que correm bem, outras vezes nem por isso, a refeição acaba por ficar comprometida e toda a família fica insatisfeita, mesmo que não tenham coragem para o dizer!

Parece um relacionamento, certo?


Muitas críticas, desapego emocional e falta de confiança entre o casal, acabam por trazer insatisfação a toda a família.


A dose certa de afeto, apoio emocional e segurança, é a receita para uma relação feliz e duradoura.





Receita para fazer durar o amor


Ingredientes:


1. Conexão

Como humanos, é nosso desejo profundo e básico ser amado por alguém significativo. Todos precisamos de alguém que nos aceite incondicionalmente, com as nossas qualidades e os nossos defeitos e inseguranças. Isto dá-nos um espaço seguro, um “porto de abrigo”, onde nos sentimos aceites, merecedores de afeto e felizes. Em todas as relações felizes a longo prazo há respeito, admiração e uma amizade forte que une os parceiros como uma equipa e os impede de se sentirem como adversários.

Quando isto acontece, as pessoas sentem-se mais fortes, mais confiantes e autónomas, mais dispostas a assumir riscos noutras esferas da sua vida. Não se esqueça que a conexão tem sempre 2 polos; se acha que está a receber pouco amor experimente dar mais (ou usar outras estratégias de dar amor), normalmente isso tem um efeito recíproco.



2. Intimidade

Expressar e receber afeto emocional e físico mantém a relação ativa e calorosa. Infelizmente, a maioria dos casais permite que essa parte de seu relacionamento arrefeça e, como resultado, a conexão emocional e a intimidade física também arrefecem. Intimidade não é apenas sexo. Aliás até pode haver sexo muito pouco íntimo! A intimidade tem a ver com proximidade física e emocional; um beijo prolongado, um abraço apertado, dormir em “conchinha”, andar de mão dada, partilhar histórias de infância, medos, fragilidades e aquelas situações embaraçosas que não temos coragem para contar a toda a gente.



3. Envolvimento emocional

Para que os ingredientes anteriores se manifestem é essencial que haja envolvimento emocional. Ambos os parceiros precisam estar consciente e voluntariamente acessíveis emocionalmente, com compromisso, confiança e recetividade emocional. Este tipo de envolvimento permite criar um espaço seguro para mostrar as próprias vulnerabilidades e para dar resposta adequada às necessidades do outro.



Qual é o tempero que está a faltar na sua relação de casal?

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